26/01/2011

Curtindo adoidado


Este é o título da reportagem produzida por David Remnick na revista Piauí sobre a autobiografia de Keith Richards, da qual destaco as passagens abaixo.
De certo modo, a persona, a imagem de como eu era antes acaba sendo um grilhão. As pessoas ainda acham que eu sou um junkie. Faz trinta anos que larguei a droga! A imagem é como uma sombra comprida. Mesmo quando o sol se põe, ainda dá para ver. Acho que em parte é porque há tanta pressão para ser daquele jeito que você acaba se transformando, pelo menos até onde dá. É impossível não acabar sendo uma paródia do que você achava que era.
Batizaram a banda com o título de uma música de Morganfield (Muddy Waters) e cantaram louvores a ele e a todos os outros antepassados mais talentosos do que eles.
Richards havia escapado da Indesejada, mas não da dívida mais importante que tinha, a qual nunca deixou de reconhecer com lealdade: “Eu?”, disse Keith certa vez. “Eu só quero ser Muddy Waters. Embora eu jamais vá ser tão bom ou tão preto.
Fonte: Revista Piauí, nº 52, de Janeiro/2011

Você já percebeu que nas histórias contadas existem situações ou desejos que nunca serão realizados? Quais são os desejos que você nunca ir realizar, mas que movem a sua vida?
Grato por este agora e um bom caminho!

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