30/11/2009

Boletim nº 28

Segue abaixo Boletim Informativo da Rádio Valinhos FM 105,9 é só clicar na figura para ler.

Momento para perdoar


Estava sem acesso a internet neste dias, mas agora estou de volta. Como sempre existe um motivo, por isso vivo fazendo a vontade do Poder Superior, como cada um de nós O concebe.
No Centro para Cura pela Atitude são apresentadas uma relação de histórias e depoimentos reais de perdão. Alguns casos são bastante extremos para a nossa visão cotidiana e, por isto mesmo, muito didáticos. Eles desafiam e questionam os nossos atuais conceitos de justiça. São leituras que nos incentivam trabalhar cada vez mais em nós mesmos pelo perdão, tornando-nos um exemplo pelas atitudes.
Bom caminho!

27/11/2009

O poder do perdão


Nossa amiga Neuza trouxe a seguinte reflexão: "com o perdão a pessoa se liberta das amarras e deixa a outra seguir em paz seu caminho, já ouvi dizer errar é humano e perdoar é divino". No mesmo sentido temos que lembrar que para se perdoar de verdade, não é esquecer, simplesmente deixar para lá, mas compreender a verdadeira causa e superar a agressão sofrida no passado. Quando se consegue isso, fecha-se uma ferida e ambos, agressor e agredido, rompem os laços energéticos que os impedem de se libertarem das amarras do passado. Lei mais acessando o texto "O Poder do Perdão como Instrumento de Cura", de Osvaldo Shimoda.

Bom caminho!

26/11/2009

Qual o caminho?


Sem o perdão, a humanidade pára, estanca, petrifica-se, assim inicia-se o artigo "Perdoar faz bem ao corpo, à alma e às relações", de Antonio Arruda, publicado na Folha Equilibrio, faça a sua análise crítica e livre convencimento.

Bom caminho!

25/11/2009

Perdão


Depois de colocar com instrumento do Poder Superior, como cada um de nós O concebe, o nosso próximo tema será: O Perdão. Nosso primeiro questionamento: "Quem deve perdoar?", para subsídios acesse o fórum sobre o tema: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090108185120AAbK1Vw.
Bom caminho!

24/11/2009

Vingadores


Segue abaixo relação de alguns vingadores célebres na literatura: a) EM FAMÍLIA: Medía, peça de Eurípides, ela mata os próprios filhos para se vingar de Jasão, que a trocou por outra mulher; b) O OFENDIDO: O Barril de Amontilhado, de Edgar Allan Poe, o vingador empareda seu inimigo numa catacumba; c) O INJUSTIÇADO: O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, ficar podre de rico é a pré-requisito para a vingança; d) O RESSENTIDO: O Cobrador, conto de Rubem Fonseca, é um pobre-diabo que encontra a realização matando os ricaços; e) O USURPADO: Hamlet, de Shakespeare, traz à cena um príncipe que vinga a morte do pai.
Bom caminho!

23/11/2009

Relaxar


Algumas músicas, para pensar e relaxar:
Ave Maria da Rua - Raul Seixas - http://www.youtube.com/watch?v=CHzbLSGKQS4;
Plankeye (Filme Death Sentence) - Goodybye - http://www.youtube.com/watch?v=gYRbnRnFqmU;
Palavras ao Vento - Cassia Eller - http://www.youtube.com/watch?v=DDoWxahooZQ;
Who are you (Tema CSI) - The Who - http://www.youtube.com/watch?v=ZFZCAlCbEj4;
Infintia Highway - Engenheiros do Hawaii - http://www.youtube.com/watch?v=1oOrlZElvOs.
Bom caminho!

22/11/2009

Veja


A amiga Ana Paula, nos apresenta o seguinte comentário: "Na minha opinião, tudo seria diferente se pudessemos acreditar em Poder maior que nós mesmos e entregássemos não só a nós mesmos mas tbm nossa vida a esse Poder, pois assim, conseguiriamos enxergar com outros olhos e compreender de maneira diferente tudo o que acontece, com resignação e confiança. Tarefa fácil? Não, mas, sem me aprofundar no assunto aqui, isso explicaria muita coisa. Como a realidade não é bem essa, talvéz a vingança traga realmente as duas coisas citadas, dependendo da visão de quem a cometeu. Mas... em ambos os casos, nada mudará o "estrago" causado pela atitude inicial de toda essa situação. A única saída para esse circulo vicioso seria a compreensão dos fatos através de um olhar mais.... sutil, espiritual e profundo.". O que você visualiza?
Bom caminho!

21/11/2009

Sonhos (Marilene)


Mais um dia chega ao fim! E com ele a certeza de que fizemos nossa parte!
De que participamos com coragem e Amor!
Dessa grande sinfonia fantástica chamada vida!
Ainda que algum sonho não se tenha realizado hoje!
Que esta noite traga o amadurecimento de idéias
E que amanhã seja repleta de sons! De Alegria! Amor!
Que seu despertar traga otimismo!
Que seu novo dia revele a Você a felicidade!
E não se esqueça,
Você nasceu pra ser feliz!
Durma Com Deus!
Lindos Sonhos!

Bom caminho!

20/11/2009

Este é o objetivo


Sêneca (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9neca), um dos mais célebres escritores e intelectuais do Império Romano, nos lembra que: "A vingança geralmente atinge dois objetivos: ou traz consolo a quem sofreu a injúria, ou lhe traz segurança para o futuro.". Você concorda com esta afirmação? Se quiser acessar outras frase sobre a vingança de uma olhada no seguinte endereço: http://www.rivalcir.com.br/frases/vinganca.html.
Bom caminho!

19/11/2009

Lady Vingança


Último filme de uma polêmica trilogia, indaga se a vingança, praticada pelas próprias mãos, poderia vir a ser a redenção ou a salvação da alma de alguém. Leio o texto sobre o filme - http://www.politicaparapoliticos.com.br/resenha_detalhe.php?id=72. Fica uma pergunta para você: "Será que é possível Vingança e violência no caminho da redenção?".
Bom caminho!

18/11/2009

Existe diferença


Será que existe diferença entre vingança por amor e pelo ódio? Recomendamos a leitura do artigo Leandro Cunha sobre o tema, o qual pode ser acessado no seguinte endereço: http://www.leandrocunha.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=814077.
Bom caminho!

17/11/2009

Qual a intenção


Vamos compreender a intenção por parte do herói/terrorista do filme V de Vingança: "O protagonista, que se identifica com a letra V, é um terrorista com uma capacidade física fora do normal, devido às experiências que nele foram conduzidas, e que se quer vingar do que lhe fizeram. Mais do que isso, é um idealista da liberdade. Ora, não faltou quem daqui tirasse ilações curiosas. Que o filme era uma banhada anti-americana, por exemplo. Quando, a meu ver, o filme não tem qualquer significado do género. É uma adaptação, um elogio à luta pela liberdade. E, acima de tudo, um excelente filme, com Hugo Weaving a dar, mais uma vez, provas de um talento brilhante, e Natalie Portman... bom, a rapariga fica sempre bem nos filmes, não há muito a dizer", nos escreve João Carlos em seu blog (http://desteladodoespelho.blogspot.com/).
"V" vai além: o protagonista é um ser quase totalmente destruído em campos de concentração mantidos para minorias raciais, sexuais e a quem contesta o modelo político. Ao sair de lá, ele dedica sua vida à vingança sobre todos que mantinham o monstruoso sistema. Mais: sua missão é um convite a destruir o próprio sistema, que é opressor, que tem uma mídia manipulada e em que toda a tecnologia está a serviço do controle de cada cidadão.
Bom caminho!

16/11/2009

Será que se justifica


Há casos que a Vingança de justifica? Como o caso do filme "V de Vingança", de 2006, o qual foi escrito por Alan Moore em 1982, mostra a Inglaterra sob o controle de um regime tirânico. Nela, as pessoas são vigiadas constantemente pelo Estado no estilo de 1984, de George Orwell. Neste cenário de opressão surge o codinome V. Vestido com uma capa e máscara ele enfrenta o sistema com táticas de guerrilha terrorista e representa a única esperança de liberdade contra o fascismo que impera. Dêem uma olhada no filme (http://www.youtube.com/watch?v=mlj8-bSpjVY).
Bom caminho!

15/11/2009

Evolução


Nossa cara amiga Neuza, nos brindou com o seguinte comentário sobre o texto do dia 24/02, quando ainda do programa "Humanos, perfeitamente humanos!": "Eu acredito sim, a vingança pode atrasar a evolução do espírito e levar a um sofrimento muito longo até que surja o perdão!". O que você visualiza neste comentário?

Bom caminho!

14/11/2009

Relaxe


Vamos relaxar ouvido algumas músicas e pensando sobre a vida:

Chuck Berry - Rock'n Roll Music (http://www.youtube.com/watch?v=xTqM_a1IcNU);
Jimi Hendrix - Solo de guitarra (http://www.youtube.com/watch?v=UsgHyauIUZY);
O grande encontro - Gado Novo (http://www.youtube.com/watch?v=d5gu8FlDhfs);
Maria Bethania – Brasil (http://www.youtube.com/watch?v=NkNv2BflaSU);
J. Quest - As dores do Mundo (http://www.youtube.com/watch?v=X4J0chk7lO0);
Mettálica - Beethoven - Symphony No 5 (http://www.youtube.com/watch?v=kWVMf4rdYYc);
A hora do trem passar - Raul Seixas (http://www.youtube.com/watch?v=JTaim6jUio8).
Bom caminho!

13/11/2009

Você acredita


Será que "A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena", você acredita nisso? Podemos dizer que a vingança é um prato que se come cru e pelas beiradas? Você pode ouvir a música "A Vingança", do grupo Face da Morte (http://www.youtube.com/watch?v=B9qwsmMxjTs). Pense! Faça uma análise critica da música.
Ou "A vingança é um prato que se come frio?", dêem uma olhada no fórum de debates (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070202025749AANwTfR). Recomendamos a leitura de algumas frase sobre a vingança (http://www.pensador.info/p/a_vinganca_e_um_prato_que_se_come_frio/1/).
Bom caminho!

12/11/2009

Apagão


Os céticos dizem que coincidências não significam nada, afinal se alguma coisa pode acontecer, embora tenha pouca probabilidade, então não se deve ficar surpreso se ela realmente acontecer (http://depokafe.wordpress.com/2007/05/01/coincidencias-existem/).
Será que o pagão do último dia 10 de Novembro foi mera conincidência, ou será que ficou evidente apenas a natureza humano, alguns solidarizando-se outros aproveitando para realizar o ilícito.
Até como forma de representar esta natureza recomendamos a leitura do Artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo, de Marcos Flamínio Peres, publicado em 08/02/2009 (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0802200904.htm), sobre o tema "Terror em quatro rodas - Por que dirigimos assim", mostra com o trânsito se transformou num microcosmo da sociedade atual.
Mas é sempre bom lembrar que "Nenhum caminho é longo ou duro de mais, quando nos fazemos acompanha por um amigo", deem uma olhada no vídeo que trata da amizade entre o Cascão e Cebolinha (http://www.youtube.com/watch?v=zFtRSy9D5-w).
Bom caminho!

11/11/2009

Mitologia Grega e Hollywood


Para falarmos de "Vingança", não podemos deixar de tratar da mitologia grega, a qual está cheia de vingança, dos deuses entre sí, deuses contra os seres humanos, etc. Para saber mais sobre leia http://mitologiagregaeromana.zip.net/index.html.
Mas não é o só a mitologia grega que tem a presença da vingança, os filmes de Hollywood aborda muito bem este tema, lembrando-se sempre que com o olhar cinematográfico. Você pode assistir o trailer do filme "Death Sentence" (http://www.youtube.com/watch?v=R7kb-kUrYro), a produção conta a história de Nicholas “Nick” Hume, um pai de família que presencia o assassinato de seu filho, em um ritual de iniciação de uma gangue durante um assalto, e o assassino ainda burla a justiça, continuando a ameaçá-lo e à sua família. A partir daí, só a vingança interessa a este homem. E você pode ouvir a música "Goodbye", do grupo Plankeye (http://www.youtube.com/watch?v=gYRbnRnFqmU), que faz parte da trilha sonora do filme.
Bom caminho!

10/11/2009

A Justiça selvagem


Recomendo, para aprofundar o tema, a leitura do artigo público na Revista Veja, de 28/01/2009 (http://veja.abril.com.br/280109/p_102.shtml), que possui o seguinte subtítulo: "O desejo de vingança é uma constante na história humana - e um dos grandes temas da literatura".
Bom caminho!

09/11/2009

Vingança


A seguir transcrevo um comentário sobre a Vingança, nos seguintes termos: "Acho que o que o ser humano chama de vingança ou como age em relação a isso, tem o objetivo de proporcionar dor a outra pessoa, visto que nem sempre agindo da mesma maneira contra o outro surtirá efeito. Por exemplo, se alguém me rouba uma bala, isso dói demais em mi, mas se para me vingar, roubo uma bala desta mesma pessoa e ela não gosta tanto de balas, não me julgarei vingado. O que me leva a crer que o que se quer através da vingança não é "ensinar ao outro" e sim devolver a dor causada.".
Muito bem! Esperamos que todos possam, através deste diálogo virtual, manifestar suas opiniões.
Bom caminho!

08/11/2009

Humanidade em comum


A empatia nos permite perceber nosso mundo de uma maneira nova e ir em frente. é mais difícil ter empatia com aqueles que parecem ter mais poder, status ou recursos. Quanto mais temos empatia pela outra pessoa, mais seguros nos sentimos. Nós dizemos muita coisa ao escutarmos os sentimentos e necessidades das outras pessoas. Ofereça sua empatia, em vez de falar "mas...", para uma pessoa com raiva. Quando escutamos os sentimentos e necessidades das pessoas, paramos de vê-las como monstros. Pode ser difícil ter emaptia com aqueles que estão mais próximos de nós. Ter empatia com o não de alguém nos protege de tomá-lo como pessoal.Como trazer uma conversa de volta à vida? Interrompendo-a com empatia. O que entedia quem ouve também entedia que fala. As pessoas perferem que os ouvintes as interrompam a fingirem estar escutando. Tenha empatia pelo silência escutando os sentimentos e necessidades por trás dele. A empatia está em nossa capacidade de estarmos presentes.
Que nós nos tornemos a mudança que buscamos no mundo (Mahatma Gandhi). A utilidade mais importante da CNV pode ser no desenvolvimento da autocompaixão. Usamos a CNV para nos avaliarmos de maneira que promova crescimento, em vez de ódio por nós mesmos. Evite dizer "Eu deveria!". Julgamentos de sim mesmo, assim como todos os julgamentos, são expressões trágicas de nossas necessidades insatisfeitas. Lamentar na CNV: conectar-nos com os sentimentos e necessidades não-atendidas que foram estimulados por ações passadas pelas quais agora nos arrependemos. Perdão a nós mesmos na CNV: conectar-nos com a necessidade que estávamos tentando atender quando tomamos a atitude da qual agora nos arrependemos. Temos compaixão para conosco quando conseguimos acomodar todas as partes de nós mesmos e reconhecer as necessidades e valores expressos por cada uma dessas partes. Quermos agir motivados pelo desejo de contribuir para a vida, e não por medo, culpa, vergonha ou obrigação. A cada escolha que você fizer, esteja consciente de que necessidade ela atende. Esteja cosciente das ações motivadas pelo desejo por dinheiro ou pela aprovação dos outros, ou pelo medo, vergonha ou culpa. Saiba o preço que você paga por elas. O comportamento mais perigoso de todos pode consistir em fazer as coisas "porque esperam que façamos".
Matar pessoas é superficial demais. Nunca ficamos com raiva por causa do que os outros dizem ou fazem, pois o comportamento dos outros pode ser um estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Para motivar pela culpa, misture estímulo e causa. A causa da raiva está em nosso pensamento – em idéias de culpa e julgamento. Quando julgamos os outros, contribuímos para a violência. Use a raiva como um chamado de despertar. A raiva nos rouba energia ao dirigi-la para ações punitivas. Quando tomamos consciência de nossas necessidades, a raiva cede lugar a sentimentos que servem á vida. A violência vem da crença de que as outras pessoas nos causam sofrimento e, portanto merecem ser punidas. Temos quatro opções quando escutamos uma mensagem difícil: a) culpa a nós mesmos; b) culpar os outros; c) perceber nossos próprios sentimentos e necessidades; d) perceber os sentimentos e necessidades dos outros. Os julgamentos dos outros contribuem para criar profecias que acarretam a própria concretização. Estes são os passos para expressar a raiva: a) para e respirar; b) identificar nossos pensamentos que estão julgando as pessoas; c) conectar-nos as nossas necessidades; d) expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas. Quanto mais escutarmos os outros, mais eles nos escutarão. Mantenha-se consciente dos sentimentos violentos que surgem em sua mente, sem julgá-los.
Quando escutamos os sentimentos e necessidade da outra pessoa, reconhecemos nossa humanidade em comum. O que precisamos é que a outra pessoa escute verdadeiramente nosso sofrimento. As pessoas não escutam nossa dor quando acham que têm culpa de algo. Pratique traduzir cada julgamento numa necessidade não-atendida. Vá no seu ritmo.
A intenção por trás do uso da força como proteção é apenas, como o nome indica, proteger, não é punir, culpar ou condenar. O medo do castigo corporal obscurece nas crianças a consciência da compaixão subjacente à exigências dos pais. As punições também incluem colocar rótulos que expressem julgamentos e retirar privilégios. Quando temos medo de ser punidos, concentramo-nos nas conseqüências, não em nossos próprios valores. O medo da punição diminui a auto-estima e a boa vontade. Duas perguntas que revelam as limitações da punição: a) O que eu quero que essa pessoa faça?; b) que motivos desejo que essa pessoa tenha para fazê-lo?.
Podemos nos libertar do condicionamento cultural. Se formos capazes de escutar nossos próprios sentimentos e necessidades e de entrar em empatia com eles, poderemos nos libertar da depressão. Concentre-se no que deseja, não no que deu errado. Desarme o estresse escutando seus próprios sentimentos e necessidades. Desarme o estresse estabelecendo empatia com os outros.
Cumprimentos são muitas vezes julgamentos dos outros, ainda que positivos. Expresse apreciação como forma de celebrar, e não de manipular. Agradecer na CNV: “Isso é o que você fez; isso é o que sinto; essa é minha necessidade que foi atendida”. Receba apreciação sem se sentir superior e sem falsa modéstia. Tendemos a registrar o que está dando errado, não o que está dando certo.
Encerramos o tema “Comunicação não-violênta - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, todos os textos transcritos são parte integrante deste livro de Marshall B. Rosernberg.
Bom caminho!

07/11/2009

Impacto da empatia


Carl Rogers descreveu o impacto da empatia em quem a recebe, nos seguintes termos: "Quando alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado".
Bom caminho!

06/11/2009

Não seja tão humilde, você não é tão grande


Com a frase acima, Golda Meir, quando Primeira-Ministra de Israel, repreendeu um de seus ministros. As linhas a seguir, atribuídas à escritora Marianne Williamson, servem como outro lembrete para que evitemos a armadilha da falsa humildade: "Nosso maior medo não é o de sermos inadequados. Nosso maior medo é o de sermos poderosos além da conta. É nossa luz, e não nossas trevas, que nos amedronta. Você é um filho de Deus. Sua pretensa humildade não contribuirá para mundo. Não há nada de iluminado em se encolher para que as outras pessoas não se sintam inseguras perto de você. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. Não apenas em alguns de nós, mas em todas as pessoas. e ao deixarmos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos aos outros a mesma permissão. Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta os outros".
Bom caminho!

05/11/2009

Expressando, Libertando-se, e Protegendo-se


Cumprimentos convencionais frequentemente tomam a forma de julgamentos, ainda que positivos, e às vezes são feitos com a intenção de manipular o comportamento dos outros. A CNV nos encoraja a expressar apreciação somente para celebrar. Colocamos: a) a ação que contribuiu para nosso bem-estar; b) a necessidade específica que foi atendida; c) o sentimento de prazer que foi gerado em consequência disso.
Quando recebemos elogios expressos dessa maneira, podemos aceitá-los sem nenhum sentimento de superioridade ou de falsa humildade, celebrando juntamente com a pessoa que nos oferece sua apreciação.
A CNV melhora a comunicação interior, ao nos ajudar a traduzir mensagens internas negativas em sentimentos e necessidades. Nossa capacidade de distinguir nossos próprios sentimentos e necessidades e de entrar em empatia com eles pode nos libertar da depressão. Podemos então reconhecer o elemento de escolha em todas as nossas ações. A mostrar como nos eoncentramos naquilo que realmente desejamos, em vez de naquilo que há de errado com os outros ou com nos mesmos, a CNV nos dá as ferramentas e a compreensão de que precisamos para cirar um estado mental mais pacífico. Profissionais de aconselhamento e psicoterapia também podem utilizar a CNV para criar relacionamentos com os pacientes que sejam mútuos e autênticos.
Em situações em que não há uma oportunidade de comunicação, como naquelas em que há perigo iminente, podemos precisar recorrer à força como meio de proteção. A intenção por trás do uso protetor da força para proteção é evitar danos ou injustiças, e nunca punir ou fazer que as pessoas sofram, se arrependam ou mudem. O uso punitivo da força tende a gerar hostilidades e reforçar a resistência ao próprio comportamento que buscamos obter. A punição diminui a boa vontade e a auto-estima, e desvia nossa atenção do valor intrínseco de uma ação para suas conseqüências externas. Culpar e punir não contribuem para as motivações que gostaríamos de inspirar nos outros.
Bom caminho!

04/11/2009

Expressando a raiva plenamente



Culpar e punir os outros são expressões superficiais de raiva. Se desejamos expressar plenamente nossa raiva, o primeiro passo é eximir a outra pessoa de qualquer responsabilidade por nossa raiva. em vez disso, fazemos brilhar a luz da consciência sobre nossos próprios sentimentos e necessidades. Ao expressarmos nossas necessidades, é bem mais provável que elas sejam atendidas do que se julgarmos, culparmos ou punirmos os outros.
Os quatro passos para expressar a raiva são: a) parar e respirar; b) identificar nossos pensamentos que indicam julgamentos; c) conectar-nos com nossas necessidades; e d) expressar nossos sentimentos e necessidades não atendidas. Às vezes, entre os passos "c" e "d", podemos escolher entrar em empatia com a outra pessoa, de modo que ela possa nos escutar melhor quando nos expressarmos no passo "d".
Precisamos avançar em nosso próprio ritmo tanto ao aprendermos quanto ao aplicarmos a CNV.
Bom caminho!

03/11/2009

Conversa sobre CNV


Quando combinamos observação com avaliação, as pessoas tendem a receber isso como crítica. Expressar nossa vulnerabilidade pode ajudar a resolver conflitos. Distinga sentimentos de pensamentos. Distinga entre o que sentimos e o que pensamos que somos. Distingam entre o que sentimos e como achamos que os ouros reagem ou se comportam a nosso respeito.
As pessoas não são perturbadas pelas coisa, mas pelo modo que as vêem. O que os outros fazem pode ser o estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Temos quatro opções de como receber mensagens negativas: a) culpar a nós mesmos; b) culpar os outros; escutar nossos próprios sentimentos e necessidades; d) escutar os sentimentos e necessidades dos outros. Faça distinção entre doar de coração e ser motivado pela culpa. Ligue seu sentimento à sua necessidade: "Sinto-me assim porque eu ...". Julgamentos dos outros são expressões alienadas de nossa própria necessidades insatisfeitas. Quando expressamos nossas necessidades, temos mais chance de vê-las satisfeitas. Se não valorizamos nossas necessidades, os outros também podem não valorizá-las. Primeiro estágio: escravidão emocional, vemos a nós mesmos como responsáveis pelos sentimentos dos outros. Segundo estágio: ranzinza, sentimos raiva; não queremos mais ser responsáveis pelos sentimento dos outros. Terceiro estágio: libertação emocional, assumimos a responsabilidade por nossas intenções e ações.
Use uma linguagem positiva ao fazer pedidos. Formular pedidos em linguagem clara, positiva e de ações concretas revela o que realmente queremos. Uma linguagem vaga favorece a confusão interna. A depressão é a recompensa que ganhamos por sermos "bons". Pode não ficar claro para o ouvinte o que queremos que ele faça quando simplesmente expressamos nossos sentimentos. É comum não termos consciência do que estamos pedindo. Solicitações não acompanhadas dos sentimentos e necessidades do solicitante podem soar como exigências.
Quanto mais claros formos a respeito do que queremos obter, mais provável será que o consigamos. Para ter certeza de que a mensagem enviada é a mesma recebida, podemos pedir ao ouvinte que a repita para nós. Expresse apreciação quando o ouvinte tenta atender a seu pedido de repetição. Demonstre empatia com um ouvinte que não queira atender seu pedido. Depois de nos expressarmos de forma vulnerável, é comum que queiramos saber: a) o que o ouvinte está sentindo; b) o que o ouvinte está pensando; ou c) se o ouvinte está disposto a tomar determinada atitude. Num grupo, perde-se muito tempo quando as pessoas não estão certas de que tipo de resposta desejam em retorno a suas palavras. Quando outra pessoa ouve de nós uma exigência, ela vê duas opções: submeter-se ou rebelar-se. Como saber se é uma exigência ou um pedido: observe o que quem pediu fará se a solicitação não for atendida. É uma exigência se quem fez a solicitação critica ou julga a outra pessoa em seguida. Também é uma exigência se quem fez a solicitação tenta fazer a outra pessoa sentir-se culpada. É um pedido se a pessoa que pediu oferece em seguida sua empatia para com as necessidades da outra pessoa. Nosso objetivo é um relacionamento baseado na sinceridade e na empatia.
As duas partes da CNV: a) expressar-se com honestidade; e b) receber com empatia. Empatia é esvaziar a mente e ouvir com todo o nosso ser. Pergunte antes de oferecer conselhos ou estímulo. A compreensão intelectual bloqueia a empatia. Não importa o que os outros digam, apenas ouvimos o que eles estão observando, sentindo, necessitando e pedindo. Preste atenção às necessidades dos outros, e não ao que eles estão pensando de você. Ao solicitar informações, primeiro expresse seus próprios sentimentos e necessidades. Repita ao interlocutor mensagens emocionalmente carregadas. Só parafraseie quando isso contribuir para maior compaixão e entendimento. Por trás de mensagens intimidadoras, estão simplesmente pessoas pedindo para satisfazermos suas necessidades. Uma mensagem difícil se torna uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém. Parafrasear poupa tempo. Permanecendo em empatia, permitimos que nossos interlocutores atinjam níveis mais profundos de si mesmos. Sabemos que a pessoa que fala recebeu empatia quando: a) há um alívio de tensão; ou b) o fluxo de suas palavras chega ao fim. Precisamos de empatia para podermos dar empatia.
A empatia nos permite “perceber nosso mundo de uma maneira nova e ir em frente”. “Não apenas nada...”. É mais difícil ter empatia com aqueles que parecem ter mais poder, status ou recursos. Quanto mais temos empatia pela outra pessoa, mais seguros nos sentimos. Nós “dizemos muita coisa” ao escutarmos os sentimentos e necessidades dos outras pessoas. Ofereça sua empatia, em vez de falar “mas...” para uma pessoa com raiva. Quando escutamos os sentimentos e necessidades das pessoas, paramos de vê-las como monstros. Pode ser difícil ter empatia com aqueles que estão mais próximos de nós. Ter empatia com o não de alguém nos protege de tomá-lo como pessoal. Como fazer uma conversa de volta à vida? Interrompendo-a com empatia. O que entedia quem ouve também entendia quem fala. As pessoas preferem que os ouvintes as interrompam a fingirem estar escutando. Tenha empatia pelo silencia escutando os sentimentos e necessidades por trás dele. A empatia está em nossa capacidade de estarmos presentes.
Bom caminho!

02/11/2009

Conectando-nos compassivamente com nós mesmos


A aplicação mais crucial da CNV pode ser em como tratamos a nós mesmos. Quando cometemos erros, podemos utilizar os processos de luto e perdão do CNV para nos mostrar onde podemos crescer, em vez de nos enredarmos em julgamentos moralizadores sobre nós mesmos. Ao avaliarmos nosso comportamento em termos de nossas próprias necessidades não-atendidas, o ímpeto pela mudança surge não da vergonha, culpa, raiva ou depressão, mas de nosso genuíno desejo de contribuir para o nosso bem-estar e o dos outros.
Também cultivamos a autocompaixão ao escolhermos conscientemente em nossa vida diária agir apenas a serviço de nossas próprias necessidades e valores, em vez de por obrigação, por recompensas extrínsecas, ou para evitar a culpa, a vergonha ou a punição. Se revisarmos as ações sem alegria às quais costumamos nos sujeitar e substituirmos "tenho de fazer" por "escolho fazer", descobriremos mais prazer e integridade em nossa vida. Para ajudar a refletir segue abaixo alguns links:
Bom caminho!

01/11/2009

Receber com empatia


A empatia é a compreensão respeitosa do que os outros estão vivenciando. Em vez de oferecermos empatia, muitas vezes sentimos uma forte urgência de dar conselhos ou encorajamento, e de explicar nossa própria posição ou nossos sentimentos. Entretanto, a empatia requer que esvaxiemos nossa mente e escutemos os outros com a totalidade de nosso ser.
Na CNV, não importa quais palavras os outros usem para se expressar, simplesmente prestamos atenção em suas observações, sentimentos, necessidades e pedidos. Podemos então desejar repetir o que ouvimos, parafraseando o que compreendemos. Permanecemos assim em empatia, permitindo que os outros tenham ampla oportunidade de se expressar antes de começar a propor soluções ou pedir por amparo.
Precisamos sentir empatia para dar empatia. Quando percebemos que estamos sendo defensivos ou incapazes de oferecer empatia, precisamos: a) parar, respirar, sentir empatia por nos mesmos; ou b) gritar de modo não-violento; ou c) dar-nos um tempo.
Nossa capacidade de oferecer empatia pode nos permitir continuar vulneráveis, desarmar situações de violência em potencial, ajudar a ouvir a palavra não sem tomá-la como rejeição, reviver uma conversa sem vida e até a escutar os sentimentos e necessidades expressos através do silêncio. Repetidas vezes, as pessoas transcendem os efeitos paralisantes da dor psicológica, quando elas têm suficiente contato com alguém que as possa escutar com empatia.
Bom caminho!