31/12/2009

Sentido da Vida


Por fim, ao refletir sobre a morte, nós nos defrontamos com a pergunta pelo sentido da vida, pois pensar que vamos morrer incita a meditar sobre a contingência do nosso ser; pensar que vamos deixar de existir leva a ponderar sobre o fato de que nem sempre existi e poderia não ter existido. Não é por acaso que o escritor romeno Emil Cioran (1911-1995) atribuía às enfermidades uma "missão filosófica"; no seu entender, elas dão ao homem plena consciência de sua existência, a qual não teria sentido algum se a morte não se enlaçasse perpetuamente à vida. A morte, esse fato bruto, esse "não sei o quê", deixa entrever a passagem do ser ao nada. Por isso mesmo, ela vem pôr em causa o sentido da vida. De modo lento ou abrupto, com violência ou suavidade, ela propõe ao homem, num instante, o desafio de pensar a sua própria condição.
Bom caminho!

30/12/2009

Ruptura


No curso de nossas vidas, passamos por mudanças e transformações; amadurecemos e envelhecemos. Mas essas são alterações que ocorrem num continuum. A morte, ao contrário, é uma alteração súbita e descontínua. Ponto de ruptura, ela interrompe a continuidade; faz cessar a própria possibilidade de mudança ou transformação. Como dizia Epicuro, a morte não se acha na temporalidade da vida. Ela não nos diz respeito, porque, quando aí estamos, ela não se apresenta e, quando se faz presente, nós já não estamos mais. No limite, a morte não concerne nem os vivos nem os mortos. Ao examinar diferentes culturas, notamos que o homem desde sempre lutou contra a morte. Impulsionado pelo desejo de tornar-se imortal, quis deixar vestígios de sua existência na Terra. Mas, à medida que descobria que a morte era inevitável, ele se tornava mais humano.
Bom caminho!

29/12/2009

Aceitar a Finitude


Mas por que não perseguir a idéia de que, numa outra sociedade, todo ser humano teria assegurado o seu direito a uma morte digna, porque veria antes respeitado o seu direito a uma vida digna? Então, o homem não mais desempenharia o papel de dominador da natureza, mas abandonaria a posição privilegiada que durante séculos acreditou ocupar. Ele não mais se imporia como um sujeito em face da realidade, mas se converteria em parte do mundo. Aceitando sua humana condição, com tudo o que nela há de frágil e finito, ele não mais pensaria a vida e a morte como termos excludentes.
É bem verdade, como sustenta Jankelevitch em seu estudo de envergadura sobre A morte, que o instante mortal é um acontecimento incomparável que não permite qualquer conceitualização. A morte, quando advém, é literalmente extra ordinem, uma ordem extraordinária. Uma lâmina de vidro translúcida separa o além do aquém. Basta um coágulo de sangue numa artéria, um espasmo do coração, para que o além se torne aquém. E bruscamente o vazio se instala no ser.
Bom caminho!

28/12/2009

Fuga da Morte


O Ser Humano ocidental, aos poucos, começou a expulsar a morte de sua vida cotidiana. Em seu livro Ensaios sobre a história da morte no Ocidente, o historiador Philippe Ariès examina com minúcia a passagem, lenta e progressiva, da morte familiar na Idade Média para a morte reprimida e proibida nos nossos dias. Defende a posição de que, ao considerar a morte um acontecimento excepcional, o Ocidente caiu na tentação de dela fugir.
Hoje nos encontramos numa situação paradoxal. De um lado, testemunhamos a banalização da morte. Em nossa vida cotidiana, dela ouvimos falar e nela falamos o tempo todo. A morte aparece como fenômeno biológico, ao lado das outras fases da vida: o nascimento, a puberdade, a maturidade e a velhice. A morte é um mistério. Por isso, falamos tanto nela. Os homens falam mais do que menos conhecem. E assim como falam da morte, também falam do amor.
Bom caminho!

27/12/2009

Emerge o Ser Humano


Mas é somente nos tempos modernos que se passa a pensar vida e morte como nitidamente opostas. E isto não causa surpresa. Com a modernidade, aprofundam-se velhos dualismos e novos se instauram. Nós, "senhores e possuidores da natureza", como dizia René Descartes (1596-1650), nos afastamos do mundo e dele nos diferenciamos. Entendendo que "saber é poder", como dizia Francis Bacon (1561-1626), ao mundo nos opomos e sobre ele queremos exercer nosso controle e domínio.
"O homem livre não pensa em nada a não ser na morte; e a sua sabedoria é uma meditação não sobre a morte, mas sobre a vida", nos lembra Espinosa. Assim começa o reino do humanismo; como diria Heidegger, o homem se torna o centro de referência para o mundo e a região mesma de onde procede toda e qualquer medida. E, ao lado das separações que se estabelecem entre homem e mundo, cultura e natureza, sujeito e objeto, outras se instalam e se consolidam no próprio homem: alma e corpo, espírito e instintos, consciência e impulsos, razão e paixões.
Bom caminho!

26/12/2009

Sacralidade da Vida


Foi o cristianismo que introduziu a noção de sacralidade da vida; foi então que se passou a concebê-la como um dom de Deus a ser preservado. Pondo-se no lugar da Filosofia, a Religião aparece agora como aquilo que traz reconforto e consolo. Acesse a texto sobre o título de Oito razão por que creio que Jesus ressuscitou.
Bom caminho!

25/12/2009

Instante da Vida


Nos lembra La Rochefoucauld que " não podemos olhar de frente nem o Sol nem a Morte", pois olhar o sol ofusca a vista; encarar a morte perturba a vida. Assim ele acredita que vida e morte se acham completamente separados. Mas os antigos filosofos pensavam de outro modo, pois entendiam a filosofia como uma longa meditação sobre a morte. Veja o exemplo do texto Fédon de Platão.
Bom caminho!

24/12/2009

Filosofar é aprender a morrer


Apesar da morte sempre representar uma forma do Ser Humano pensar a existência e o sentido da vida, as concepções sobre ela mudaram ao longo do tempo. Na modernidade, vida e morte tornam-se opostas. Antiguidade: a morte fazia parte da vida e significava viver em consonância com o espírito, a filosofia representava uma longa meditação sobre como morrer. Cristianismo: introduz a noção de sacralidade da vida, a religião toma o lugar da filosofia. Modernidade: aspira-se ser senhor e dominador da natureza, queremos expulsar a morte da vida cotidiana, hoje é o nosso maior desafio.
Temos no dia de hoje um paradoxo, pois convivemos com a insignificância e a trivialidade da morte, mas a vida é um bem inalienável e intransferível, como no caso da eutanásia. Será que a vida - e a morte - são caminhos para se alcançar a perfeição?
Bom caminho!

23/12/2009

Concepção de morte


Iremos abordar o tema das mudanças na concepção de morte, de Platão a Michel Serres, da sacralização à banalização, e a polêmica da Eutanásia, tendo com referência a publicação da Revista Filosofia. Nas próximas postagens apresentarei elementos para o nosso debate.

Bom caminho!

22/12/2009

Felicidade Pega


Lembrei do texto de Danuza Leão sobre a felicidade, publicado no dia 22/03/2009, do qual destaco o seguinte: "Fácil não é, mas existem maneiras de procurar a felicidade. A primeira coisa -e a mais importante- é tentar só ter como amigos gente com a vocação da felicidade. É claro que às vezes eles passam por problemas, e devemos ser solidários nesses momentos. Mas existem pessoas que nascem de baixo-astral, sempre se queixando de tudo, só falando de problemas e tristezas. Se você conviver muito com pessoas assim, pode saber que vai ficar mal.".
Bom caminho!

21/12/2009

Idealização da vida


Destacamos o artigo de Rosely Sayão publicado no seu Blog no dia 02/04/2009, sobre o tema, do qual transcrevo o seguinte: “Por que precisamos gastar energia e tempo para resolver detalhes de nossa vida se podemos repassar essa responsabilidade a outros que consideramos mais preparados? Essa parece ser a máxima por trás desse costume que vem se disseminando. Precisamos refletir sobre uma questão importante: o que está em jogo é nossa liberdade, nossa autonomia, nossa responsabilidade com a vida.”.
Bom caminho!

20/12/2009

Vamos relaxar


Para relaxar apresento algumas músicas, além de servir para ouvir e refletir:
Chuck Berry - Rock'n Roll Music;
Paco de Lucia - Asturias;
Rita Lee - Gitâ;
Rolando Boldrin - Ventania;
Gal Costa - Brasil.
Bom caminho!

19/12/2009

O melhor vigiador


Apresento abaixo outros trechos do livro A menina que roubava livros:
O Assobiador
Ele adorava conversar. Conversava com as pessoas e as iludia, fazendo-as gostar dele, confiar nele. Só quando não havia ninguém com quem falar é que ele assobiava, razão por que o fazia depois dos assassinatos...
Uma verdadezinha
Eu não carrego gadanha nem foice. Só uso um manto preto com capuz quando faz frio. E não tenho aquelas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância. Quer saber a minha verdadeira aparência? Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.
Bom caminho!

18/12/2009

A menina que roubava livros


Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler, este é o subtítulo do livro de Markus Zusak, abaixo seguem algumas frase do livro, para saber mais.
Foi-se aquecendo completamente. Curando-se. (falecimento de seu irmão);
Como sempre, entregando almas à esteira rolante da eternidade;
A criança humana, tão mais arguta, às vezes, do que o adulto espontosamente grave!
A questão é que o assunto do livro não tinha mesmo importância. O mais importante era o que ele significava;
As amizades eram feitas do lado de fora, qualquer que fosse o tempo;
As pessoas têm momentos definidores, suponho, especialmente quando são crianças;
Era bom ver a mão do pai escrevendo as palavras e construindo devagar os esboços primitivos;
Uma mescla de expectativa febril e medo escruciante;
Você é capaz de roubar um livro, mas não consegue lê-lo!
Foi mais o medo silencioso de quem escuta;
Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade;
É difícil não gostar de um homem que não apenas nota as cores, mas fala delas;
Engoliu a decpção e optou por um risco calculado;
Os seres humanos gostam de assistir uma destruiçãozinha;
A multidão era uma coisa com vida própria;
A emoção de ser ignorada!
Paranóia. A atividade criminosa faz isso com as pessoas, especialmente com uma criança. A paranóia em si tornou-se o castigo;
O problema das autoridades com o livro era óbvio
Aprenderam as vantagens de ficar de olho aberto;
Observar pessoas ou, mais importante, as mesmas pessoas, fazendo coisas idênticas, semana após semana;
Podemos ser criminosos, mas não somos totalmente imorais. Mais uma prova de como o ser humano é contraditório;
O respeito relutante transformou-se numa amizade sincera, e a ânsia de lutar os abandonou;
Certamente agia como um tirano, mas era necessário;
A idéia de ser flagrada a atormentava e entusiasmava ao mesmo tempo;
Viver era ficar vivo;
A vida se alterara da maneira mais louca possível, porém era imperativo que eles agissem como se não tivesse acontecido absolutamente nada;
Até a morte em coração;
Ela só furtava livros com base no que sentia ser uma necessidade de tê-los;
Eles não tinham escrúpulos de roubar, mas precisavam se mandados;
Conhecimento do local. Só tivemos que esperar a oportunidade certa;
Estava exercendo seu sagrado direito à estupidez;
Às vezes a raça humana gosta de acelerar um pouquinho as coisas. Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte;
Havia corpos quebrados e meigos corações mortos;
A morte não espera por ninguém - e quando espera, em geral não é por muito tempo;
Um bom negociante tem muitos truques;
É meu coração que está cansado;
As palavras abriram caminho para todos;
A guerra significava morrer, sem dúvida. Varias confusões da linguagem humana;
Ela se deu conta de que seu irmão teria seis anos para sempre;
Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito;
Constantemente superestimo e subestimo a raça humana - que raras vezes simplesmente a estimo;
Os seres humanos me assombram.
Bom caminho!

17/12/2009

Quem somos nós?


O materialismo moderno tira das pessoas a necessidade de se sentirem responsáveis. Mas se você pensar verá que a responsabilidade está em nossas mãos, pois o mundo é "muito grande" e "cheio de mistérios". Acesse o documentário "Quem somos nós?" e veja como alteramos a realidade. Lembre-se: "O observador interfere no objeto observado".
Bom caminho!

16/12/2009

O sofrimento na penumbra


Por trás da fachada da elegante vida de mulher de um alto executivo, fermentavam e explodiam agressões que consumiam sua alma. Assim Cecília Tannuri, de 49 anos, recorda-se da época em que, dona de casa, ouvia do ex-marido as piores humilhações e engolia todas calada, assombrada pela ameaça de “morar embaixo da ponte”. Fragilizada, anulou-se nessa existência por 22 anos.
Cecília resgatou sua autoestima e transformou a experiência em bagagem profissional. Como terapeuta transpessoal, hoje ajuda quem sofre na penumbra. Em novembro, lançou a campanha “Violência sem rastros – Onde se esconde?”, uma cruzada individual com a qual pretende disseminar a necessidade de reação. Venha ela da vítima ou de uma sociedade que não quer se intrometer em assuntos alheios.
Pois Cecília se mete. A quem lhe pedir socorro, atende gratuitamente, informa sobre leis de proteção, dá dicas de “sobrevivência” e doa livros de sua autoria. O mais importante: oferece ombro amigo, ouvidos disponíveis e fala mansa e sem rancor para ajudar a reconstruir trajetórias.
Bom caminho!

15/12/2009

Flexibilidade


LEMBRE-SE: é a sua capacidade de ser flexível que faz com os relacionamentos sejam realizadores.

Bom caminho!

14/12/2009

A impaciência


A verdadeira inimiga da perfeição é a impaciência, e não a pressa. Você pode apressar-se, por ser isso necessário, mas mergulhar na impaciência não seria o mesmo que apressar-se. A impaciência não se apressa, se precipita. Afinal, para ter tranqüilidade é preciso pensar, planejar e escolher certo.

Preserve o bom humor, ainda que pareça impossível. Ria de seus problemas e limitações, pois quando fizer isso, significará que você começou a ir além dessas condições. O bom humor é o remédio universal de todos os problemas.
A maior aventura de todas é o relacionamento, pois você pode até saber a forma com que um desses começará, mas será impossível prever o que vai acontecer depois. Relacionar-se é aventurar-se a conhecer o outro e também conhecer a própria alma.
Bom caminho!

13/12/2009


Recomendo a leitura da entrevita com Roberto Shinyashiki, publicada na revista IstoÉ no ano de 2005, sob o título "Cuidado com os Burros Motivados", da qual destaco: "O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.". Lembro que a referida entrevista foi encaminhada pela Aniara Maia Verdum, que ministrou palestra em 2009 sobre o tema "Auto-Imagem e Auto-Estima", no espaço da Iris Homeopatia.
Bom caminho!

12/12/2009

Caminhão de lixo


Recebi da amiga Cristina o texto sobre "A Lei do Caminhão de Lixo", lembro que a vida é 10% o que você faz dela e 90% a maneira como você a recebe. Ela me lembrou que a vida é feita de escolhas, e nós somos o resultado de nossas escolhas, mas se de alguma forma estas escolhas não trouxeram o resultado que você esperava, tenha uma conversa com o Poder Superior, como cada um de nós O concebe, e vá em frente. Faça a vontade Dele.
Bom caminho!

11/12/2009

Mas a morte o que é?


Desde sempre, a morte é um dos grandes problemas para o ser humano, que não consegue superá-la ou aceitá-la facilmente. Até Sócrates reconsiderou seu ceticismo. "Tenho uma boa esperança de que alguma coisa espere os mortos e, segundo velha tradição, seja muito melhor para os bons do que para os maus.", e morreu (sorveu em paz sua cicuta).
Para Epicuro, o medo da morte e o anseio da imortalidade são os sentimentos que mais arruínam nossa passagem por este mundo. Viver bem e morrer bem tinham, para ele, o mesmo peso. Se a vida deve ser entendida como uma prática ou uma preparação para a morte, o contentamento da alma é muito mais que um vão desejo, é uma obrigação. Ele viveu sempre adoentado, não resistiu às dores de uma cólica renal, mas despediu-se sorrindo, afiançando a amigos e discípulos que seu sofrimento fora sempre contrabalançado pela alegria proporcionada pelos exercícios do raciocínio.
Num dos quatro diálogos que Platão lhe dedicou, Sócrates comenta (para Símias) que "os verdadeiros filósofos exercitam-se para morrer", daí seu pouco ou nenhum temor da morte.
Bom caminho!

10/12/2009

Viver


Viver é um chamado a sair do nada para participar vontade de um Poder Superior, como cada um de nós O concebe. Devemos lembrar que o desejo de viver e ser feliz é natural ao ser humano, pois ninguém, em sã consciência, quer para si a autodestruição ou aquilo que, sabidamente, lhe traz a infelicidade. Nossa vida é um processo em evolução, pois peregrinamos no caminho da realização dos nossos sonhos.
Bom caminho!

09/12/2009

Quando somos


Quero lembra que "Ser" Humano, é viver o agora. Não "Fomos" Humano ou "Seremos" Humano. Por isso destaco o seguinte trecho do texto de Sérgio Biagi Gregório: "Na Antigüidade prevalecia o sentimento natural e duradouro de familiaridade com a morte. Sócrates, por exemplo, ensinava-nos que a filosofia nada mais era do que uma preparação para a morte. Nas sociedades tribais, o problema da morte não existia porque o indivíduo tinha um peso muito diminuto com relação à coletividade. Deixando de viver, a pessoa imediatamente fazia parte da "sociedade dos mortos", inclusive, com a possibilidade de se comunicar com os vivos. [...] Segundo Garcia Morente em Fundamentos da Filosofia, o primeiro caráter que encontramos na vida é o da ocupação. Viver é ocupar-se; viver é fazer; viver é praticar. É um por e tirar das coisa, é um mover-se daqui para ali. Porém, se olharmos com mais atenção, a ocupação com as coisas não é propriamente ocupação, mas preocupação. Preocupamo-nos, primeiramente, com o futuro, que não existe, para depois acabar sendo uma ocupação no presente que existe".
Bom caminho!

08/12/2009

Relaxando


Vamos relaxar um pouco ouvindo sempre a boa música: You are so beatiful - Joe Cocker, Diferente - Fábrica de Arte, Eu mereço - Ana Person, Disparada - Jair Rodrigues, e Blackbird - The Beatles
Bom caminho!

07/12/2009

Uma oração especial


Transcrevo a seguir a Oração das Crianças Especiais, lembrando que o Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorada no dia 21 de março, você pode ter maiores informações sobre está síndrome acesse a Federeção Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar.
Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que
eu deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.
Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora não o possa expressar.
Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou, e não como eles gostariam que eu fosse."
Um beijo para todos os pais bem aventurados que, assim como eu, receberam de Deus seus anjos mais preciosos para tomar como filho.
Bom caminho!

06/12/2009

Vida e Morte


Recomendo a leitura do blog "Crítica:blog", o qual trás uma adaptação sobre a morte dos filósofos escrita por Stiv Fleishman sobre o título de "Causas de Morte de Alguns dos Grandes Filósofos", na sua versão em inglês.
O tema vida e morte comporta algumas questões: de onde viemos? Para aonde vamos? O que estamos fazendo aqui? Qual a essência da vida? Por que temos de morrer? Qual a causa dos sofrimentos? Tudo acaba com a morte? Ser ou não ser? Sobre este tema existe um texto curto de Sérgio Biagi Gregório de uma olhada.
Bom caminho!

05/12/2009

Imaginar


A nossa imaginação não é capaz de ir além, e com razão, pois não podemos imaginar algo que nos transcende. Mesmo ao lermos coisas fantásticas, apenas podemos extrapolar a partir de algo que somos para algo que supomos ser possível – ciência ficção, viagens no espaço e no tempo. A espiritualidade diz: caros amigos, vivam no presente, esqueçam o céu, o inferno – nada disso existe. Caso existam, estão bem ali onde você se encontra. Não é preciso procurar, já que está dentro de você agora mesmo. Recomendamos a leitura da reflexão "Estar no Presente".
Bom caminho!

04/12/2009

Idade avançada


Sêneca, por exemplo, morreu com 71 anos, idade avançadíssima para a época (século 1 d.C.), ao passo que seu algoz, Nero, não foi além dos 32. Tales de Mileto, o primeiro filósofo ocidental, e Sócrates também chegaram aos 70. Demócrito atingiu o recorde de 109 anos, nove a mais que o pitagórico e místico ambulante Apolônio de Tiana. Pitágoras, Solon e Platão viveram até os 80, feito mais notável antes da Era Cristã do que os 92 alcançados pelo hermeneuta francês Paul Ricoeur em 2005. Claude Lévi-Strauss, não custa lembrar, continua vivo - e, desde novembro, centenário.
Bom caminho!

03/12/2009

Longevidade


Os filósofos costumam durar mais ou é apenas impressão? Em matéria publicada no jornal o Estado de São Paulo, sob o título "As lições de vida e morte dos grandes filósofos", encontramos diversos exemplos da longevidade dos pensadores, leia a matería e faça a sua análise crítica e o seu livre convencimento.
Bom caminho!

02/12/2009

Um caminho


Horacio Lafer Piva destaca em seu artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo, do dia 12/03/2009, que: "A religião é um caminho. Ampara, questiona, responde e, da mesma forma, oferece esperanças. Mas não é uma ciência exata e deve entender a fé como algo pessoal, respeitando o livre-arbítrio e o efeito do tempo, da ciência e dos costumes. Seus seguidores não a desejam nem à frente nem atrás, mas ao lado, bem ao lado. [...] Sigo em contato com o Eterno. É dele que deve vir o meu perdão, felizmente. Mas sem intermediação. É mais humanamente divino.".
Bom caminho!

01/12/2009

Para sua reflexão


Segue abaixo algumas músicas para sua reflexão: Mantra - Nando Reis, Lanternas dos afogados - Paralamas do Sucesso,  Grito de Alerta - Gonzaguinha, Canto para minha morte - Raul Seixas, Vento no litoral - Legião Urbana.
Bom caminho!