20/11/2010

O que é liberdade?

A forma como hoje é conceituado o sentido de “liberdade” está distorcido. Liberdade quer dizer ter consciência de seus próprios direitos e das responsabilidades resultantes. Comportamento de homens livres quer dizer, simultaneamente, ter e dar.
E quais seriam os nossos direitos, nossas obrigações e responsabilidades? Onde existirem apenas responsabilidades e nenhum direito é sinal de escravidão e vice-versa, ou seja, onde existirem só direitos sem nenhuma obrigação é sinal de irresponsabilidade e assim nada sairá bem. Quase de modo geral, quando os garotos são questionados sobre o que é liberdade, respondem assim: “Fazer o que se quer e quando se quer”.
- Ah, perfeitamente! Quer dizer então que se agora tenho vontade de pular e me balançar no lustre sou livre para fazer isso? “Não!”, eles respondem. Mas se a liberdade significa fazer o que se quer, então o que me impede? A liberdade por acaso terá limites?
Vamos ver outro exemplo: Vou caminhando por um beco e carrego nas costa uma tábua que tem a largura da rua. Posso ir muito bem por essa ruazinha, porque não vem ninguém, então estou livre. Mas quando estou no meio do caminho surge do outro lado uma pessoa que vem na minha direção carregando nas costas uma tábua do mesmo tamanho da minha.
Até quando ela não vier de encontro a mim, nesse momento termina a liberdade dos dois. O que significa que a nossa ação limita-se ao agir dos outros. No desenho acima, está dito que seremos livres apenas quando se tiver entendido quais são os nossos direitos e as nossas responsabilidades (no sentido de obrigações, e quando as nossas ações forem correspondentes.
Será bom que se comece por saber quais são os nossos direitos: temos o direito de nos vestir, de nos alimentar, de cuidados com a saúde e de estudo. Em troca, quais são as nossas obrigações? Primeiro de tudo, estudar para ficar em paz com a nossa consciência, depois para dar felicidade aos nossos pais, obedecer, respeitar os idosos, ajudar os amigos e irmãos mais novos e menos protegidos. Por acaso temos direito a roupas e sapatos de lojas caras? Obviamente não! Mesmo que muitos afirmem e queiram convencer-nos do contrário.
Há dois tipos de liberdade: a física e a interior. Já sabemos que a liberdade física está limitada aos outros.
Vamos ver então a interna: se temos uma festa para ir e também temos de estudar, se fizermos os dois, no dia seguinte estaremos livres de qualquer medo e sem culpas. Mas se dor o contrário, não fizermos nossa obrigação e formos à festa, no dia seguinte estaremos ansiosos e com medo da chamada que o professor nos dará.
Neste caso, onde termina a liberdade? Então ela depende do quê? Do dever cumprido e jamais antes disso.
Liberdade quer dizer estar com a consciência limpa.
Vamos observar o desenho acima, veremos que o garoto está pensando e está aberta uma gaiola na qual não existe nenhuma ave dentro. Há também uma flecha que indica a direção que será necessária tomar para entrar na sociedade.
É preciso conhecer os nossos direitos e os nossos deveres.
O que, porém, estará querendo simbolizar a gaiola?
A gaiola é o nosso físico com suas exigências, paixões e seus desejos. No dia em que não formos mais escravos desse aprisionamento, então, sim, estaremos positivamente livres.
Lembre-se: A LIBERDADE DE UM SER HUMANO SE MEDE PELO QUANTO ELE É ESCRAVO DA SUA CONSCIÊNCIA.               
Fonte: Livro Os valores humanos - uma viagem do "Eu" ao "Nós", de Antonio e Sylvie Craxi.

A partir das 8h15 você poderá ouvir pela Rádio Valinhos 105,9 - A voz da nossa gente (ouvir ao vivo), o programa Humano, perfeitamente humanos!, com produção e apresentação minha; e poderá entrar em contato pelo telefone 3871-1523, ao vivo, ou pelo e-mail ulissesporto@valinhosfm.com.br.
Grato por este agora e um bom caminho!

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