29/11/2010

Na medida

Durante muito tempo da minha vida fui um workaholic, hoje mais maduro sou apenas um ser humano que gosta do que faz. Será que me tornei um worklover?
Especialista em saúde mental, o professor e pesquisador da Unicamp (Universidade de Campinas) e da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas), José Roberto Heloani, afirma que ama o seu trabalho, mas não se considera um worklover porque não concorda com o termo. "Isso não existe. O que existe é o indivíduo que trabalha com prazer e consegue equilibrar todos os campos da vida. Trabalhar em demasia acaba gerando um estresse de qualquer maneira, mas se esse estresse pode ser positivo se o indivíduo se sente realizado no que faz", afirma.
Durantes anos nossa cultura ocidadental celebrou o mito do workaholic, mas agora percebe-se como esse modelo é totalmetne desnecessário, para não dizer estúpido.
Na opinião de Heloani, infelizmente, a grande maioria das pessoas está insatisfeita com o trabalho e muitos acabam se torturando psicologicamente. "A cobrança é tão grande que essas pessoas dedicam tempo demais ao trabalho para conseguir alçar objetivos. Essa pessoa pode deixar em segundo plano os outros aspectos da vida e isso, a longo prazo, pode ser perigoso", diz. "Sabe-se hoje que tanto o trabalho quanto a diversão em proporções satisfatórias são critérios para avaliar um funcionamento psíquico saudável."
Fonte: matérias revista Vida Simples, de Rafael Tonon, e da Universia, de Crislaine Coscarelli, sobre o tema.
Grato por este agora e um bom caminho!

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