20/12/2010

Ser diferente


Começa assim o texto de Bernardo Ramírez: “Preconceito, eu? É difícil admitir que às vezes torcemos o nariz para o que é diferente daquilo a que estamos acostumados. Mas todos nós fazemos isso, sim.”; transcrevo a seguir alguns trechos que julguei interessantes.
O preconceito é perigoso. Ele nos faz querer parecer com o outro contra o qual nos insurgimos.
Na tentativa de burlar um preconceito, outro é criado no lugar. O que reafirma ser o preconceito uma estratégia de sobrevivência: óculos que só nos permitem observar a realidade confortável.
Viver num mundo pós-moderno, em que tudo é relativo, é admitir que as certezas mais íntimas não passam de princípios pessoais, que valem tanto quanto os de qualquer outra pessoa, por mais exóticos e intragáveis que eles lhe pareçam.
O racismo cordial abomina a discriminação. Civilização é hipocrisia.
Aprendi com o pensador alemão Karl Krauss: “Nada é mais tacanho do que o chauvinismo ou o ódio racial. Para mim, todos os seres humanos são iguais. Há idiotas em toda parte e tenho o mesmo desprezo por todos. Nada de preconceitos mesquinhos”.
Fonte: reportagem publicada na revista Vida Simples.

Grato por este agora e um bom caminho!

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