10/12/2010

Nunca desista

Começo pelo fim: “A mulher carente e pecadora se tornara o símbolo de um povo”. Assim termina a reportagem publicada na Estadão sobre Sarah Bernhardt a atriz mais famosa do mundo. “Existem cinco tipos de atrizes: as ruins, as medianas, as boas, as maravilhosas – e depois ha Sarah Bernhardt” (Mark Twain).
A frase a seguir me fez lembrar uma amiga que diz que nasceu para o glamour (leia o significado do termo).
Sarah não nasceu para a felicidade, pois ela foi feita para o sucesso. Como ela mesma diz: “Não é minha culpa que eu sempre esteja à procura de novas sensações e emoções. Meu coração exige excitamento maior do que alguém pode oferecer. Sou uma pessoa incompleta”.
É incrível como o seu maior defeito – o caráter indócil e firme – revelou-se a sua maior qualidade. Consegui aprender a arte de interpretar sem obedecer as regras, pois ela transbordava emoção, erotismo e feminilidade.
Como ninguém ela tinha o domínio da própria imagem, foi um ser humano impar, mas que sempre se deu melhor com o sucesso do que com a felicidade.
Em homenagem a esta atriz e as pessoas que gostam da cultura e música francesa, “minha amiga” Cássia Eller, canta Non, je ne regretted rien, da qual separo a seguinte frase: “Minhas mágoas, meus prazeres. Não preciso mais deles!”.


Por essas e outras coisas é que sou “apaixonado” por ela, a Cássia; foi no Programa Livre de 1992 (1ª Parte e 2ª Parte), que eu a vi pela primeira vez, depois assiste ela ao vivo no Centro de Convivência da cidade de Campinas, simplesmente a paixão se tornou "amor".
Então só posso dizer: “ainda bem que as obras ficam”. Por isso Never say die (nunca desista).
 Grato por este agora e um bom caminho!

Um comentário:

  1. Obrigado amigo
    Adorei a comparação, e a gente sabe que a felicidade é feita de momentos.
    Talvez eu nunca seja completamente feliz justamente por causa desta minha inquietação, mas quem sabe um dia eu alcançe a fama.
    bjss

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