28/08/2010

A casa da minha vida

Os valores existentes na escadaria desta idéia são as seguintes: comportamento, senso de responsabilidade, ética, ideais, respeito. Com estes valores, o bom cidadão, o bom dirigente e o bom líder, poderão construir uma vida exemplar sobre bases sólidas.
Observando a ilustração acima: depois de termos subido os degraus e haver passado a porta de entrada da casa, através da porta do “respeito”, vamos nos encontrar no quarto do “altruísmo”. A raiz da palavra “altruísmo” é “altri” que quer dizer “outros”. Altruísta é aquele que faz coisas desinteressadas pelos outros.
Observem a atitude dos dois meninos no quarto: um está dando e o outro recebendo.
Uma casa que tem escada para entrar com degraus tão importantes, certamente será uma casa de grandes dimensões e com mias de um andar. Então vamos ao segundo andar e chegaremos ao quarto da “coragem”.
É importante notar que sem um primeiro andar não existirá um segundo, ou seja, sem o altruísmo não haverá coragem.
No desenho, vemos uma menina que se comporta de forma corajosa, não deixa o garoto menor cais. Por que ela consegue ser assim? Porque se comporta bem; possui senso de responsabilidade; respeita a moralidade; possui ideal; respeita a si mesma e aos outros; é altruísta.
É porque possui qualidades grandes que lhe confiaram o garoto. Ele está escorregando no tapete e ela se joga para ajudá-lo, correndo risco de também sofrer alguma queda.
No desenho existe também um menino que procura ajudar um gatinho que está preso e amedrontado na soleira da janela; ele também se arrisca a cair e se machucar. É outro ato de coragem? Naturalmente, porque foi motivado por um sentimento altruísta, pela compaixão por uma criatura mais fraca e em perigo. Será útil fazer uma pesquisa entre os alunos sobre esse tema! Subindo mais chegaremos ao terceiro andar, onde iremos encontrar o sentido do dever.
Vamos ver: a garota está perto do leito e cuida do irmão doentinho. A mãe está ocupada com o irmãozinho menor e não pode responder ao filhinho maior que lhe pede: “Mamãe: me dá meus chinelos? Me dá um copo d’água? Mamãe, me dá uma revista?”. E por ai vai. A criança não está grave! Então, por que a mãe não lhe dá a atenção que ele está pedindo? Será que é por que ela não lhe quer bem? Não, apenas que ela deve cuidar do menor nesse momento e está sentido que o outro está fazendo manha.
Como você se comportaria diante desta cena?
Como a garota maior que vai até o irmão e faz companhia a ela, contando uma bela estorinha de forma que a mãe possa cuidar do menor com tranqüilidade, ou espera que a sua mãe lhe peça? No primeiro caso e não no segundo, você demonstrará que tem senso de dever.
Você já dormiu em alguma casa sem tento? Para que serviria uma casa com tantos degraus e tantos andares e depois não colocar um tento, não é?
O teto está simbolizando pôr em prática todas as boas coisas aprendidas na vida diária. Por exemplo, na sala de aula, há um pedaço de papel sobre o assoalho e a professora chega a recolher, mas lhes diz: “Escutem, garotos: não poderiam vocês mesmos ter recolhido esse papel?”. E a garotada responde: “Mas ... é que ... na verdade queríamos recolher...”. Quem neste caso, colocou uma telha no teto da própria casa? Os garotos ou a professora? Na opinião de vocês, onde está localizado um ideal: na frente, atrás, no alto ou embaixo? Um garoto pequenino nos disse: “Um ideal é como uma estrela que nos guia!”.
Lembre-se: PARA PROTEGER MINHA VIDA TENHO DE PÓR EM PRÁTICA OS MEUS PENSAMENTOS E IDEIAS.
Fonte: Livro Os valores humanos - uma viagem do "Eu" ao "Nós", de Antonio e Sylvie Craxi.

A partir das 8h15 (em razão do horário eleitoral), você poderá ouvir pela Rádio Valinhos 105,9 - A voz da nossa gente (ouvir ao vivo), o programa Humano, perfeitamente humanos!, com produção e apresentação minha; e poderá entrar em contato pelo telefone 3871-1523 ou pelo e-mail ulissesporto@valinhosfm.com.br.
Grato por este agora e um bom caminho!

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