09/06/2010

Uma visão do tempo

Encontramos no artigo da revista Cult sobre A filosofia e o consolo do tempo, algumas respostas que nos libertam da ditadura do tempo.
Para o filósofo francês Henri Bergson o tempo não é um fenômeno linear, pois ele não corresponde a verdadeira manifestação da temporalidade, trata-se da ilusão que impulsiona a vida e a técnica, a imagem de um tempo que avança por saltos, intervalos, que se desdobra em linha e se divide em um antes, um agora e um depois.
O tempo se manifesta no mais profundo de nós mesmos, ou seja, a temporalidade manifesta-se como fusão de momentos em progressão, pura heterogeneidade qualitativa marcada por um tom, transformação contínua de momentos interiores uns aos outros.
Bergson nós faz uma provocação: “Imagine sabermos, de repente, que o tempo não passa como pensamos, que o antes não condiciona o agora, que o agora não determina o depois, que não podemos saber o antes partindo do depois…”.
O importante é lembrarmos que na filosofia, assim como na arte, o tempo nunca se perde, ele só se cria ou se transforma.
E para você o que é o tempo, o que os marcadores dizem ou a sua percepção dele?
Grato por este agora e um bom caminho?

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