Unidade na diferença

Só fisicamente e mentalmente é que os seres humanos demonstram diferenças: são raças, as línguas, os hábitos; existem os que têm nariz comprido ou curto, o paralítico e o que anda, aquele que vê e o que é cego, assim por diante.

Porém há uma coisa que esta presente em todos e em todas é igual: a humanidade.

Os valores humanos são a presença em nós, são eles os denominados comuns para todos os homens; por isso se fala de uma unidade na diferença: somente quem vê o universo de forma superficial não percebe a profunda unidade do mundo e da humanidade. O fato de alguns manifestarem os valores humanos mais do que outros, não quer dizer que eles não estão presentes em todos os seres humanos.

A unidade indica a presença de um só elemento único e indivisível. A “diferença” mostra a presença de resultados desiguais, diferentes uns dos outros, divididos.

A visão mental e a intuitiva estão ilustradas no desenho acima. Existe a visão superficial imediata que observa a diferença e logo as coloca em destaque e os que analisam as coisas com cuidado; essa é a visão profunda que se fundamenta na inteligência do coração. A grande maioria da humanidade utiliza a primeira visão.

Para compreendermos até que ponto a mente nos engana, fazendo com que a gente se distancie sempre da verdade, basta responder à seguinte pergunta: “Qual é a cor da água?”. Resposta: “É incolor, transparente!”. Mas quando colocamos água em copos de cores diferentes, ela tomará a cor do copo sem mudar a sua própria natureza.

A natureza diverte-se em ocultar a unidade na variedade das formas, das cores, dos perfumes e de nós mesmos que somos parte dessa natureza, participantes deste jogo eterno da verdade. Porém, para além deste princípio em que tudo está fundamentado e da qual nasce este princípio divino, que é a luz, que se encontra dentro de nós, onde é demonstrado em cada trâmite “a inteligência superior ou intuição”, no qual os valores não são outra coisa do que os seus reflexos em nós.

Por essa razão é que podemos afirmar que para viver intensa e proveitosamente os valores e tornar a vida digna de ser vivida é preciso que se reconheça o princípio divino em nós e que na realidade esse conhecimento é essencial. Para realizarmos a verdade é preciso que a fé seja desenvolvida, porque sem ela não existe o amor.

Lembre-se: O MUNDO E A HUMANIDADE PERTENCEM À MESMA SUBSTANCIAL UNIDADE. QUEM SÓ VÊ AS COISAS SUPERFICIALMENTE NÃO NOTA.

Fonte: Livro Os valores humanos - uma viagem do "Eu" ao "Nós", de Antonio e Sylvie Craxi.

A partir da 8h00 você poderá ouvir pela Rádio Valinhos 105,9 – A voz da nossa gente, o programa "Humano, perfeitamente humanos!", com produção e apresentação minha; e poderá entrar em contato pelo telefone 3871-1523 ou pelo e-mail ulissesporto@valinhosfm.com.br.

Grato por este agora e um bom caminho!