08/05/2010

O automóvel

Observando a ilustração acima como encontrar nossa identidade verdadeira a nível intelectual. Propomos um jogo que consiste em que nós nos identifiquemos com o motorista de um carro e as partes de que ele é formado.
A consciência de cada um de nós ou o “eu” é o motorista. Nosso corpo esta representando pelo carro que pode nos levar ao nosso destino – quer dizer, conhecer a verdade sobre o “eu”, ou seja, sobre nós mesmos.
Para que ele ande é preciso a chave da inteligência, porque casa contrário o carro não pode funcionar. O volante está representando nossa mente, pois com ela nós dirigimos nossos sentidos para as diversas direções.
Nosso coração é o assento aonde está o “eu”, a consciência que é onde ela reside. Os desejos e a paz estão representados nas duas rodas da frente. Qual a relação que há entre elas? Somente controlando nossos desejos é que teremos paz. Essas duas rodas são paralelas e têm de girar na mesma velocidade, caso contrário o carro capota, quebrando toda a carroceria. O que significa que se eu não controlo meus desejos não terei paz e o estado de descontrole trará resultados funestos.
A ação correta e a riqueza são representadas pelas duas rodas de trás. Elas também devem rodar paralelamente e na mesma velocidade. A riqueza deve ser conquistada com ação correta, justa; se a outra, da riqueza, segue rodando, o mínimo que nos acontecerá é cairmos fora da estrada. A riqueza ganha por formas desonestas, nos levará, isso se tudo correr bem, ao mecânico ou ao funileiro.
Os freios serão usados para nos impedir, em caso de necessidade, de ter algum desastre. Mas também se mantivermos o nosso pé constantemente sobre o freio, não se vencerá nenhuma distância. O que quer dizer que só quando há perigo devemos usar o autocontrole e não sempre.
Para adquirir experiência é que devem ser usados os sentidos, mas devemos saber controlá-los quando for necessário.
O conhecimento é o acelerador. Quando pode ser aumentada a velocidade? Quando a estrada estiver livre e desimpedida. Da mesma forma, quanto mais experiência tivermos, mais ricos seremos interiormente e mais próximos chegaremos da meta final.
Através da embreagem, que representa a nossa capacidade de decidir é que a mudança de velocidade é operada. Embreagem e acelerador são sempre utilizados juntos. Quer dizer, que quando mais eu souber, mas estarei preparado para aumentar a velocidade.
E a gasolina e o óleo são os alimentos que produzem a energia de que precisamos para que o carro possa funcionar. Eles devem ser de boa qualidade e limpos, caso contrário o motor pára e vai exigir maiores gastos na sua manutenção.
Qualquer viagem tem um destino? E a nossa vida, qual é o seu destino?
Há muitos pontos de vista nesse sentido, várias mentalidades e assim o destino de nossas vidas pode ter diversas denominações: perfeição, verdade, realidade, Deus etc. Mas nós temos certeza de termos uma meta? E quando chegamos lá, o que ocorre ao nosso corpo?
Depois da viagem, quando chegamos e entramos em casa, levamos o carro junto ou ele fica fora, na garagem, por que já cumpriu sua função?
Para atingirmos a destinação “final” devemos tomar consciência de toda essa analogia feita entre o carro e o corpo ou seja, dos valores de que somos dotados para fazermos uma viagem fecunda.
Lembre-se: PARA CHEGAR COM SEGURANÇA É PRECISO PARTIR CEDO E DIRIGIR DEVAGAR.
Fonte: Livro Os valores humanos - uma viagem do "Eu" ao "Nós", de Antonio e Sylvie Craxi.

A partir da 8h00 você poderá ouvir pela Rádio Valinhos 105,9 – A voz da nossa gente, o programa "Humano, perfeitamente humanos!", com produção e apresentação minha; e poderá entrar em contato pelo telefone 3871-1523 ou pelo e-mail ulissesporto@valinhosfm.com.br.
Grato por este agora e um bom caminho!

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