24/12/2009

Filosofar é aprender a morrer


Apesar da morte sempre representar uma forma do Ser Humano pensar a existência e o sentido da vida, as concepções sobre ela mudaram ao longo do tempo. Na modernidade, vida e morte tornam-se opostas. Antiguidade: a morte fazia parte da vida e significava viver em consonância com o espírito, a filosofia representava uma longa meditação sobre como morrer. Cristianismo: introduz a noção de sacralidade da vida, a religião toma o lugar da filosofia. Modernidade: aspira-se ser senhor e dominador da natureza, queremos expulsar a morte da vida cotidiana, hoje é o nosso maior desafio.
Temos no dia de hoje um paradoxo, pois convivemos com a insignificância e a trivialidade da morte, mas a vida é um bem inalienável e intransferível, como no caso da eutanásia. Será que a vida - e a morte - são caminhos para se alcançar a perfeição?
Bom caminho!

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