27/07/2011

Seguir ordens?

Quebrando a minha recuperação venho nesta postagem falar um pouco da Justiça, como instituição.
Nesta segunda-feira (25/07/11), fiquei de orientar alguns dos servidores da Subseção de Valinhos da OAB, sobre o programa do site da Subseção, para tanto deveria comparecer as 10h00 na sala do Juizado Especial.
Como sempre cumpri o meu horário, mas ao entrar pela porta do prédio fui informado que meu filho, que estava me acompanhando, não poderia subir, pois eram as ORDEM.
Por dois motivos ele ficou aguardando na parte de baixo:
  1. Aprender a ficar sozinho, pois por vezes estamos sozinhos na presença de pessoas;
  2. Cumprir o meu compromisso.
Fiz o que tinha que fazer, demorei uns 15 minutos e desci. Meu filho estava chorando, dizendo que não queria ficar sozinho.
Pois bem, é assim que a Justiça age: segue ORDENS. Besteira!
Qual seria o problema de meu filho me acompanhar, tratava-se de um trabalho voluntário, não havia audiência e ele estaria comigo na Sala da Ordem.
Mas sou bastante sincero quando digo que a Justiça é CEGA. E não venha com esta conversa de que não vê para não previlear. Ela se tornou uma máquina lenta, obsoleta, tradicionalista, com profissionais que, na sua maioria, não possuem o perfil para a função, em todos os escalões, muitos estão apenas pelo status e o emprego (salário e estabilidade), nada mais.
Sinto tanto!
Sou profissional da área do Direito, mas cada vez mais sou adepto da Conciliação e Negociação, pois não acredito na Justiça como instituição, apesar de muitos batalhadores, quase Dons Quichotes.
Grato por este agora, um bom caminho e fique bem!

Vou retomar minha recuperação, tenho muito ainda por fazer, por isso BPF...

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