24/10/2009

Prefácio CNV


Arun Gandhi esteve na Índia, com o lendário Mohandas Karamchand Gandhi(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi), seu avó para aprender a lidar com a raiva, a frustação, a discriminação e a humilhação que o preconceito racioal violento pode provocar, quando tinha apenas 13 anos, como ele mesmo diz se fosse mais vilheo, um pouco mais sensato e pensasse mais, teria aprendido muito mais.

No entanto, as pessoas devem se contemtar com o que recebem e não ser demasiado gananciosas - uma lição fundamental no modo de vida não-violento.
Toda a noite, meu avó me ajudava a analisar os acontecimentos do dia - tudo que eu experimentara, lera, vira ou fizera aos outros - e a colocá-los na árvore, soba as rubricas "física" (a violência em que se tivesse empregado força física), ou "passiva" (a violência em que o sofrimento tivesse sido mais de natureza emocional). Devo destacar que é a violência passiva que alimenta a fornalha da violência física, pois é ela quem gera raiva na vítima.
A menos que "nos tornemos a mudança que desejamos ver acontecer no mundo", nenhuma mudança jamais acontecerá. Infelizmente, estamos todos esperando que os outros mudem primeiro.
Não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros.
O mundo em que vivemos é aquilo que fazemos dele. Se mudarmos a nós mesmos, poderemos mudar o mundo, e essa mudança começará por nossa linguagem e nossos métodos de comunicação.
Bom caminho!

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