01/01/2010

Aprendendo a viver


No livro sobre o mesmo título Aprendendo a Viver o filósofo Sêneca em suas cartas enviadas ao amigo Lucílio aborda diversos temas dos quais destaco a morte.
Ele nos lembra que quem nasceu deve um dia morrer, sendo que o passado (lembrança e nunca deixará de ser) e o futuro (espera e ingógnita) têm o seu encanto, pois a vida não é um bem nem um mal, mas um período de bem e de mal. É preciso, em todas as coisas, agir com a razão, pois muitas vezes a ostentação da dor é mais exigente que a própria dor, quando o sentimento já derramou algumas lágrimas e, assim, aliviou a alma não é necessário entregar-se à dor.
Nada, repito, pode atingir a quem não existe mais. Se atinge é porque ele vive. Deste modo prepara o teu espírito contra o destino, para que prevejas seus golpes não como possíveis, mas, com certeza, vindouros. Na vida precisamos exercer duas qualidades indispensáveis: a arte de adquirir e a arte de conservar, sendo que o tempo transcorre segundo leis imutáveis, é certo, mas obscuras.
O defeito maior da vida é ela não ser nada de completo e acabado, e o fato de sempre deixarmos algo para depois. O que realmente importa é viver bem, e não viver muito. Para que possa cuidar do outro cuda antes de ti.
Bom caminho!

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