08/11/2009

Humanidade em comum


A empatia nos permite perceber nosso mundo de uma maneira nova e ir em frente. é mais difícil ter empatia com aqueles que parecem ter mais poder, status ou recursos. Quanto mais temos empatia pela outra pessoa, mais seguros nos sentimos. Nós dizemos muita coisa ao escutarmos os sentimentos e necessidades das outras pessoas. Ofereça sua empatia, em vez de falar "mas...", para uma pessoa com raiva. Quando escutamos os sentimentos e necessidades das pessoas, paramos de vê-las como monstros. Pode ser difícil ter emaptia com aqueles que estão mais próximos de nós. Ter empatia com o não de alguém nos protege de tomá-lo como pessoal.Como trazer uma conversa de volta à vida? Interrompendo-a com empatia. O que entedia quem ouve também entedia que fala. As pessoas perferem que os ouvintes as interrompam a fingirem estar escutando. Tenha empatia pelo silência escutando os sentimentos e necessidades por trás dele. A empatia está em nossa capacidade de estarmos presentes.
Que nós nos tornemos a mudança que buscamos no mundo (Mahatma Gandhi). A utilidade mais importante da CNV pode ser no desenvolvimento da autocompaixão. Usamos a CNV para nos avaliarmos de maneira que promova crescimento, em vez de ódio por nós mesmos. Evite dizer "Eu deveria!". Julgamentos de sim mesmo, assim como todos os julgamentos, são expressões trágicas de nossas necessidades insatisfeitas. Lamentar na CNV: conectar-nos com os sentimentos e necessidades não-atendidas que foram estimulados por ações passadas pelas quais agora nos arrependemos. Perdão a nós mesmos na CNV: conectar-nos com a necessidade que estávamos tentando atender quando tomamos a atitude da qual agora nos arrependemos. Temos compaixão para conosco quando conseguimos acomodar todas as partes de nós mesmos e reconhecer as necessidades e valores expressos por cada uma dessas partes. Quermos agir motivados pelo desejo de contribuir para a vida, e não por medo, culpa, vergonha ou obrigação. A cada escolha que você fizer, esteja consciente de que necessidade ela atende. Esteja cosciente das ações motivadas pelo desejo por dinheiro ou pela aprovação dos outros, ou pelo medo, vergonha ou culpa. Saiba o preço que você paga por elas. O comportamento mais perigoso de todos pode consistir em fazer as coisas "porque esperam que façamos".
Matar pessoas é superficial demais. Nunca ficamos com raiva por causa do que os outros dizem ou fazem, pois o comportamento dos outros pode ser um estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Para motivar pela culpa, misture estímulo e causa. A causa da raiva está em nosso pensamento – em idéias de culpa e julgamento. Quando julgamos os outros, contribuímos para a violência. Use a raiva como um chamado de despertar. A raiva nos rouba energia ao dirigi-la para ações punitivas. Quando tomamos consciência de nossas necessidades, a raiva cede lugar a sentimentos que servem á vida. A violência vem da crença de que as outras pessoas nos causam sofrimento e, portanto merecem ser punidas. Temos quatro opções quando escutamos uma mensagem difícil: a) culpa a nós mesmos; b) culpar os outros; c) perceber nossos próprios sentimentos e necessidades; d) perceber os sentimentos e necessidades dos outros. Os julgamentos dos outros contribuem para criar profecias que acarretam a própria concretização. Estes são os passos para expressar a raiva: a) para e respirar; b) identificar nossos pensamentos que estão julgando as pessoas; c) conectar-nos as nossas necessidades; d) expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas. Quanto mais escutarmos os outros, mais eles nos escutarão. Mantenha-se consciente dos sentimentos violentos que surgem em sua mente, sem julgá-los.
Quando escutamos os sentimentos e necessidade da outra pessoa, reconhecemos nossa humanidade em comum. O que precisamos é que a outra pessoa escute verdadeiramente nosso sofrimento. As pessoas não escutam nossa dor quando acham que têm culpa de algo. Pratique traduzir cada julgamento numa necessidade não-atendida. Vá no seu ritmo.
A intenção por trás do uso da força como proteção é apenas, como o nome indica, proteger, não é punir, culpar ou condenar. O medo do castigo corporal obscurece nas crianças a consciência da compaixão subjacente à exigências dos pais. As punições também incluem colocar rótulos que expressem julgamentos e retirar privilégios. Quando temos medo de ser punidos, concentramo-nos nas conseqüências, não em nossos próprios valores. O medo da punição diminui a auto-estima e a boa vontade. Duas perguntas que revelam as limitações da punição: a) O que eu quero que essa pessoa faça?; b) que motivos desejo que essa pessoa tenha para fazê-lo?.
Podemos nos libertar do condicionamento cultural. Se formos capazes de escutar nossos próprios sentimentos e necessidades e de entrar em empatia com eles, poderemos nos libertar da depressão. Concentre-se no que deseja, não no que deu errado. Desarme o estresse escutando seus próprios sentimentos e necessidades. Desarme o estresse estabelecendo empatia com os outros.
Cumprimentos são muitas vezes julgamentos dos outros, ainda que positivos. Expresse apreciação como forma de celebrar, e não de manipular. Agradecer na CNV: “Isso é o que você fez; isso é o que sinto; essa é minha necessidade que foi atendida”. Receba apreciação sem se sentir superior e sem falsa modéstia. Tendemos a registrar o que está dando errado, não o que está dando certo.
Encerramos o tema “Comunicação não-violênta - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, todos os textos transcritos são parte integrante deste livro de Marshall B. Rosernberg.
Bom caminho!

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