03/11/2009

Conversa sobre CNV


Quando combinamos observação com avaliação, as pessoas tendem a receber isso como crítica. Expressar nossa vulnerabilidade pode ajudar a resolver conflitos. Distinga sentimentos de pensamentos. Distinga entre o que sentimos e o que pensamos que somos. Distingam entre o que sentimos e como achamos que os ouros reagem ou se comportam a nosso respeito.
As pessoas não são perturbadas pelas coisa, mas pelo modo que as vêem. O que os outros fazem pode ser o estímulo para nossos sentimentos, mas não a causa. Temos quatro opções de como receber mensagens negativas: a) culpar a nós mesmos; b) culpar os outros; escutar nossos próprios sentimentos e necessidades; d) escutar os sentimentos e necessidades dos outros. Faça distinção entre doar de coração e ser motivado pela culpa. Ligue seu sentimento à sua necessidade: "Sinto-me assim porque eu ...". Julgamentos dos outros são expressões alienadas de nossa própria necessidades insatisfeitas. Quando expressamos nossas necessidades, temos mais chance de vê-las satisfeitas. Se não valorizamos nossas necessidades, os outros também podem não valorizá-las. Primeiro estágio: escravidão emocional, vemos a nós mesmos como responsáveis pelos sentimentos dos outros. Segundo estágio: ranzinza, sentimos raiva; não queremos mais ser responsáveis pelos sentimento dos outros. Terceiro estágio: libertação emocional, assumimos a responsabilidade por nossas intenções e ações.
Use uma linguagem positiva ao fazer pedidos. Formular pedidos em linguagem clara, positiva e de ações concretas revela o que realmente queremos. Uma linguagem vaga favorece a confusão interna. A depressão é a recompensa que ganhamos por sermos "bons". Pode não ficar claro para o ouvinte o que queremos que ele faça quando simplesmente expressamos nossos sentimentos. É comum não termos consciência do que estamos pedindo. Solicitações não acompanhadas dos sentimentos e necessidades do solicitante podem soar como exigências.
Quanto mais claros formos a respeito do que queremos obter, mais provável será que o consigamos. Para ter certeza de que a mensagem enviada é a mesma recebida, podemos pedir ao ouvinte que a repita para nós. Expresse apreciação quando o ouvinte tenta atender a seu pedido de repetição. Demonstre empatia com um ouvinte que não queira atender seu pedido. Depois de nos expressarmos de forma vulnerável, é comum que queiramos saber: a) o que o ouvinte está sentindo; b) o que o ouvinte está pensando; ou c) se o ouvinte está disposto a tomar determinada atitude. Num grupo, perde-se muito tempo quando as pessoas não estão certas de que tipo de resposta desejam em retorno a suas palavras. Quando outra pessoa ouve de nós uma exigência, ela vê duas opções: submeter-se ou rebelar-se. Como saber se é uma exigência ou um pedido: observe o que quem pediu fará se a solicitação não for atendida. É uma exigência se quem fez a solicitação critica ou julga a outra pessoa em seguida. Também é uma exigência se quem fez a solicitação tenta fazer a outra pessoa sentir-se culpada. É um pedido se a pessoa que pediu oferece em seguida sua empatia para com as necessidades da outra pessoa. Nosso objetivo é um relacionamento baseado na sinceridade e na empatia.
As duas partes da CNV: a) expressar-se com honestidade; e b) receber com empatia. Empatia é esvaziar a mente e ouvir com todo o nosso ser. Pergunte antes de oferecer conselhos ou estímulo. A compreensão intelectual bloqueia a empatia. Não importa o que os outros digam, apenas ouvimos o que eles estão observando, sentindo, necessitando e pedindo. Preste atenção às necessidades dos outros, e não ao que eles estão pensando de você. Ao solicitar informações, primeiro expresse seus próprios sentimentos e necessidades. Repita ao interlocutor mensagens emocionalmente carregadas. Só parafraseie quando isso contribuir para maior compaixão e entendimento. Por trás de mensagens intimidadoras, estão simplesmente pessoas pedindo para satisfazermos suas necessidades. Uma mensagem difícil se torna uma oportunidade de enriquecer a vida de alguém. Parafrasear poupa tempo. Permanecendo em empatia, permitimos que nossos interlocutores atinjam níveis mais profundos de si mesmos. Sabemos que a pessoa que fala recebeu empatia quando: a) há um alívio de tensão; ou b) o fluxo de suas palavras chega ao fim. Precisamos de empatia para podermos dar empatia.
A empatia nos permite “perceber nosso mundo de uma maneira nova e ir em frente”. “Não apenas nada...”. É mais difícil ter empatia com aqueles que parecem ter mais poder, status ou recursos. Quanto mais temos empatia pela outra pessoa, mais seguros nos sentimos. Nós “dizemos muita coisa” ao escutarmos os sentimentos e necessidades dos outras pessoas. Ofereça sua empatia, em vez de falar “mas...” para uma pessoa com raiva. Quando escutamos os sentimentos e necessidades das pessoas, paramos de vê-las como monstros. Pode ser difícil ter empatia com aqueles que estão mais próximos de nós. Ter empatia com o não de alguém nos protege de tomá-lo como pessoal. Como fazer uma conversa de volta à vida? Interrompendo-a com empatia. O que entedia quem ouve também entendia quem fala. As pessoas preferem que os ouvintes as interrompam a fingirem estar escutando. Tenha empatia pelo silencia escutando os sentimentos e necessidades por trás dele. A empatia está em nossa capacidade de estarmos presentes.
Bom caminho!

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